Nossa história começou no dia 29/02/2020, um daqueles dias raros até no calendário. Foi um dia antes do lockdown no Brasil quando, em meio a uma balada, um pequeno acidente mudou tudo: um gin derramado na mesa de um amigo dele, risadas, olhares… e ali começou algo que a gente nem imaginava.

O mundo parou, mas a gente continuou. Foram meses trocando mensagens, conversando todos os dias, criando uma conexão mesmo à distância. Quando o mundo reabriu as portas, nós nos encontramos de novo, e parecia que o tempo só tinha guardado aquele momento para nós.

Nosso primeiro beijo? Só com a ajuda de um empurrão… de um amigo, claro! Entre idas e vindas, fomos nos descobrindo, até que, numa viagem da minha família para Ibiúna, ele apareceu de surpresa. Foi ali que tudo começou a ganhar outro sentido.

Nem tudo foram flores. Pouco depois dessa viagem, ele tinha acabado de conhecer minha família, fazia apenas uma semana, quando perdi meu tio querido. Mais adiante, já namorando, foi a vez dele viver uma perda dolorosa com a partida do irmão. Essas dores nos marcaram e, ao mesmo tempo, nos uniram de uma forma que palavras nem explicam. Descobrimos que o amor verdadeiro também é abrigo e força nos dias difíceis.

E entre tudo isso, algo ainda mais lindo aconteceu: juntos, nos aproximamos mais de Deus, fortalecemos os laços com a família e aprendemos, dia após dia, a sermos pessoas melhores um para o outro e para o mundo.

No feriado de carnaval, enquanto todo mundo viajava, nós ficamos. Foi ali, em uma conversa simples e sincera, que decidimos dar uma chance real a nós dois. Pouco tempo depois, no dia 07/07, ele me pediu em namoro. E, com o coração cheio de certezas e sonhos, no dia 11/09, em Jericoacoara, veio o pedido de casamento com o vento, o mar e o pôr do sol abençoando nosso sim.

Nossa história é feita de encontros inesperados, de risadas, fé, lágrimas e recomeços. Hoje, queremos celebrar tudo isso ao lado de quem viveu com a gente cada capítulo.

“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor recompensa pelo seu trabalho.” – Eclesiastes 4:9